sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Remake Aleijadinho, Gritos e Profecias no Museu de Artes e Ofícios

Obras do pintor Sérgio Bello integram comemoração do bicentenário da morte do mestre do barroco e serão recebidas pelo Instituto Cultural Flávio Gutierrez

O artista pernambucano Sérgio Bello, que mora em Paris há 36 anos, inaugura a exposição Remake Aleijadinho, Gritos e Profecias, no dia 11 de agosto, no Museu de Artes e Ofícios (MAO), em Belo Horizonte, com coquetel para convidados.

A mostra faz parte das comemorações do bicentenário de morte de Aleijadinho, tendo como atração 24 telas, inspiradas nos profetas de Congonhas do Campo, que integram o monumental Painel dos Profetas, com 2 metros de altura e 12 metros de comprimento.

Serão apresentados também os estudos para a realização do painel e obras da fase Gritos do Povo do artista, em um total de 162 trabalhos.

Sérgio Bello, que é pintor e escultor, é expert em Aleijadinho e defendeu tese de mestrado sobre o barroco brasileiro na Universidade Sorbonne. Do seu currículo constam exposições pelo mundo inteiro.

"Em contraste ao cinza enevoado da pedra-sabão, as telas de Sérgio Bello explodem em cor. Recriar é buscar um novo significado, é arriscar a partir do reconhecimento de uma trilha já percorrida. A arte contemporânea sabe que, sem o  aprendizado do passado, nenhuma transgressão seria possível.  A presente exposição, que o Instituto Cultural Flávio Gutierrez tem o prazer de receber, é antes de tudo uma homenagem à arte brasileira. Um tributo ao bicentenário do maior artista brasileiro de todos os tempos", afirma Angela Gutierrez, presidente do Instituto Cultural Flávio Gutierrez.

O curador da exposição é o galerista e marchand mineiro Ricardo Chaves, grande divulgador da arte brasileira em Paris, onde reside.

A abertura para o público será de 12 de agosto a 20 de setembro.


Profeta Jeremias, Sérgio Bello, Paris, 1989, acrílico s. tela, diptico 100 x 100 cm

Profeta Isaías, Sérgio Bello, Paris, 1989, acrílico s. tela, diptico 100 x 100 cm

Profeta Jonas, Sérgio Bello, Paris, 1989, acrílico sobre tela, diptico 100 x 100 cm