quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Exposição da H.Stern reúne joias com gemas mineiras

EXPOSIÇÃO JOIAS DE MINAS NO MUSEU DAS MINAS E DO METAL

As gemas de Minas Gerais são admiradas no mundo inteiro. Porém, até há algum tempo, as pedras coloridas não eram valorizadas pelos brasileiros.
O segmento da joalheria foi um dos responsáveis pela difusão desse produto e pela mudança do seu conceito: de semipreciosas passaram a ser reconhecidas como preciosas. 
A exposição Joias de Minas, que foi aberta ao público no dia 23 de novembro, no Museu das Minas e do Metal (Praça da Liberdade sem nº), é uma boa oportunidade de conferir um rico acervo de joias elaboradas com gemas preciosas de nosso Estado, como ametistas, quartzos coloridos ou cristais de rocha, enriquecidas por design contemporâneo.
A responsável pela promoção é a H.Stern, joalheria de origem brasileira e prestígio internacional, e tem como objetivo revelar os laços que unem as Minas Gerais e a sua história.
Para selar essa união, a marca doou ao Museu de Minas e dos Metais um anel da linha Highligth Star, com uma ametista de cerca de 100 quilates, com outro nobre 18K e diamantes.


Andrea Neves
Joana Mourão e Wéber Pádua

Tetê Vasconcelos, Mary Arantes e Mary Reis

Andrea Neves e Roberto Stern

Ângela Gutierrez e Iris Chaves

Cris Vallias e Ramaya Vallias

Helena Mourão

Izabella Drumond e Francklin Bethônico
COLEÇÕES À MOSTRA

Dentre as peças H.Stern mostradas no Museu das Minas e do Metal, encontram-se exemplares da coleção Rua das Pedras, inspirada na famosa rua de calçamento irregular da cidade de Búzios, no Rio de Janeiro, e da coleção Primavera, que mistura turmalinas, quartzos e ametistas.
Há também joias da linha Sunrise com citrinos em diversas tonalidades de amarelo, e Virtuose, com águas-marinhas de azul profundo.
Há espaço, ainda, para joias de design clássico, que combinam diamantes a esmeraldas, rubelitas, turmalinas e topázios imperiais - pedras de raro valor!
As joias Pedras Roladas, da coleção assinada por Costanza Pascolato; Rock Crystal, da coleção Diane Von Furstenberg by H.Stern e Pampulha, da coleção inspirada no trabalho do arquiteto Oscar Niemeyer representam as parcerias criativas da marca.
E, em nome da forte ligação da marca com as Minas Gerais, destaque para a coleção inspirada no ballet da companhia Grupo Corpo.
brincos Rock Crystal

anel de Ouro Nobre com ametistas e turmalinas

pendente de Ouro Nobre com diamantes negros.jpg

brincos com pedras brasileiras



Cinco personalidades mineiras apoiam nova iniciativa da H.Stern em BH

Fotos estão expostas na exposição Joias de Minas, no Museu das Minas e do Metal.

As joias H.Stern combinam ouro e gemas preciosas raríssimas. E, agora, ganham mais um ingrediente cheio de valor: solidariedade. No dia 25 de novembro, a joalheria começou uma parceria com o Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas). Ao longo de um ano, todos os anéis da coleção Highlight vendidos nas lojas H.Stern em Belo Horizonte terão parte de sua renda revertida para as obras do Servas.
E, para apoiar uma parceria que vai contribuir para a qualidade de vida de muita gente no estado, nada melhor que cinco mineiras com belas histórias. As empresárias Ângela Gutierrez, Cláudia Mourão e Tereza Santos, a blogueira Cris Guerra e a jornalista Leila Ferreira foram fotografadas por Weber Pádua, que também cedeu seu trabalho voluntariamente. Juntas, marcam o começo de uma trajetória linda como sempre e solidária como nunca.
As fotos, que revelam um pouco sobre o estilo dessas mineiras incríveis e seu jeito pessoal de usar joias estão expostas na mostra Joias de Minas. A exposição - que foi inaugurada no dia 22 de novembro, no Museu das Minas e do Metal, em Belo Horizonte - apresenta também algumas das mais belas joias do acervo da H.Stern, produzidas com raríssimas gemas preciosas de Minas, além de alguns best sellers que traduzem a identidade do design da marca.

Ângela Gutierrez veste Zezé Duarte e joias H.Stern

Cris Guerra veste Cila e joias H.Stern

 Cláudia Mourão veste Bárbara Bela e joias H.Stern

Leila Ferreira veste Vivaz  e joias H.Stern

Tereza Santos veste Patrícia Motta e joias H.Stern

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Boas energias na Patogê


A Patogê lançou sua coleção de inverno 2012 aliada à uma campanha com viés socio-educativo e pitadas de bom humor. A partir da pergunta "E você, o que fez de bom para o mundo hoje?", a marca levantou a bandeira da sintonia com o planeta e das boas energias.
Na passarela, as camisetas com mensagens positivas apareceram aliadas a tricôs, maxi coats, parcas e jeans mais largos e confortáveis.
Com styling correto de Mariana Sucupira, o desfile foi uma aula de como usar sobreposições. As combinações de tecidos e lavagens fizeram os looks crescerem na passarela carregando referências do grunge e do streetwear.
Nas cores predominaram os tons castanhos, caramelos, vermelhos e laranjas.
O encerramento do desfile ficou por conta do ator Jonatas Faro em um look vermelho total.


Patogê

Inverno 2012

Deixe sua marca

Para criar o inverno 2012, a Patogê buscou inspiração no espírito mobilizador da juventude, tendo como referência importantes movimentos da década de 60 e 70, além das constantes e atuais manifestações no Oriente. A coleção “Deixe sua marca” propôs, através das redes sociais, um questionamento – “O que você fez de bom para o mundo hoje?”.

A paleta de cores apresenta tons em castanho e caramelo que, unidos aos laranjas, conhaques, cobres e vermelhos, trazem um aspecto luminoso ao inverno. Da mesma forma, os color blocks são fortes referências, aparecendo tanto em peças quanto nos acessórios.

A influência das estruturas das peças, vindas dos anos 60, é visível nos vestidos trapézio, casacos com mangas ¾ e collar less, mas o comportamento é recente e proveniente dos anos 90, época em que os jovens manifestavam a angústia e o descontentamento com os preconceitos sociais durante os movimentos grunge.

Os novos shapes ficam por conta dos maxi coats, over parkas, calças curve e crop flare. Veludos, moletons, tricôs e sarjas aparecem com aspecto vintage. O jeans surge desgastado, mesclado com sarjas, couro fake e veludo cotelê. A lavanderia sugere peças com cara de usadas, bem surradas e puídas, enriquecidas com a técnica biomorfo, um tingimento localizado que apresenta efeito manchado.

Acreditamos em um mundo melhor e, somando nossos pensamentos ao de milhares de usuários das redes sociais, estamos em busca de transformações diárias. Todos podemos contribuir. E você, o que fez de bom para o mundo de hoje?







sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Proteção na Apartamento 03

Por: Heloisa Aline
Um dos desfiles mais esperados do Minas Trend Preview, a Apartamento 03 apresentou, mais uma vez, um trabalho original, calcado no feito à mão e na reconstrução de tecidos. A coleção inverno 2012, batizada de Proteção, teve como fonte de partida, de um lado, Faith Popcorn, a consultora de marketing que criou o conceito cocooning nos anos 1990, que previa o recolhimento dos indivíduos à casa, popularizado com o advento da internet e das novas tendências tecnológicas.
De outro, as construções e texturas das obras da norte-americana Tara Donovan e seu trabalho com materiais inusitados como copinhos de papel, guardanapos, botões, tocos de lápis, fita adesivas, papel rasgado....Volumes amontoados em forma de arte.
Tendo o encasulamento como palavra-chave, um dos pontos fortes do desfile foram os casulos criados por Luiz Cláudio, a partir de tiras ligadas por alfinetes de segurança, unidas, artesanalmente, uma a uma, resultando em um conjunto pontuado por pontos de luz.
Os ombros são arredondados construídos por alfaiataria perfeita; pêlos falsos surgiram através do desfiamento dos fios em texturas que protegem o corpo.
A sobreposição de tecidos sobre tecidos – sedas, gazar de seda, lã, jacquard metálico,  rendas de seda -, em camadas, e a sobreposição de cores garantem às peças um aspecto sedoso, onde surgem brilhos foscos e transparências.
A alfaiataria concebida como um armadura de proteção permite que as roupas transponham o universo feminino alcançando também o masculino.
Na cartela cromática, pretos e pretos coloridos.








Apostando no DNA

Por: Heloisa Aline
Sou suspeita para falar porque, como todos sabem, a Última Hora é cliente da minha empresa, a Salamandra Comunicação.
Porém, gostaria que esquecessem esse fato e ficassem com a opinião da jornalista especializada em moda, que começou nessa seara há mais de 30 anos, quando o setor ainda engatinhava em Belo Horizonte/MG e havia um frenesi em torno de tudo.
Um tempo sem internet, consequentemente sem simultaneidade de informações, que não existia escolas de moda, o Brasil era um país fechado internacionalmente e os desfiles não mostravam a pompa e circunstância dos de agora. Era tudo mais simples, mas muito novo.
Foi assim, vendo moda diariamente, que treinei meu olho e posso dizer, com esse olho, que um dos desfiles mais interessantes do Minas Trend Preview, que terminou na semana passada, foi o da Última Hora.
Não afirmo isto somente pelo styling preciso de Renata Corrêa, uma fera no assunto, pela edição bem-feita das peças ou pela elegância dos looks, mas porque a marca retomou seu caminho e foi beber no que sabe fazer de melhor – os anos 1970, desta vez vistos pela ótica do luxo e requinte. Apostou no cerne do seu DNA, que é a mistura de tecidos, texturas, estampas, cores, bordados.
As estilistas Célia e Izabela Bicalho acreditaram que ninguém conhece tão bem a grife que dirigem como elas mesmas e deixaram o bom gosto e ousadia correrem soltos, sem, no entanto, cair no over.
Inovaram nos blazers e casacos, cada um com personalidade própria. Exploraram o mix de lisos, listrados, estampados, sem deixar de fora as onças e os florais, sempre presentes nas coleções, o jogo dos leves com os pesados.
Mostraram tubinhos precisos com duas cores arrematados por bordados geométricos, minissaias espertas, investiram na alfaiataria correta e no chamois valorizados por peles.
Sem dúvida, uma das mais belas coleções do MTP.