quarta-feira, 30 de julho de 2014

TT chega ao mercado beachwear

Depois de quase seis anos atuando como estilista da Cila, Tetê Vasconcelos parte para voo solo lançando sua própria marca - a TT-, no dia 12 de agosto.  A primeira coleção, batizada de [A]MARÉ, nasce com a pegada jovem e diferenciada da designer, traduzida em um estilo boho e por um remix de elementos, pessoas e histórias colecionadas ao longos dos anos.

Coincidentemente, a TT está sendo lançada quando a Cila completa 40 anos, o que se torna motivo de celebração dupla, já que Tereza Vasconcelos, conhecida como Tetê, é filha de Cila Borges, fundadora da empresa.

Por isto, a comemoração acontecerá na fábrica, no bairro São Lucas, projeto arrojado do arquiteto João Diniz, cujo destaque é a integração do interior com o exterior, o que permite apreciar, de todos os ângulos, as mangueiras que foram conservadas no pátio interno. 

Foto TT Vasconcelos: Bárbara Dutra 





quarta-feira, 23 de julho de 2014

Pintura indígena na moda

Tribo brasileira Kadiwéu inspira design de trabalhos de formandas da FUMEC

Os holofotes das passarelas seduzem grande número de profissionais, mas há quem queira mostrar seu trabalho de outra forma, escolhendo o viés artístico de uma exposição. Caso de Eliana Xavier que vem do setor industrial de uma grande empresa de joias mineira. Familiarizada com os processos de produção, resolveu se matricular em uma escola de moda para aprender o outro lado da moeda: o do estilo.

Nada mais natural que seu Trabalho de Conclusão de Curso – TCC – do curso de Design de Moda da Fumec se direcionasse para a área da joalheria. Mergulhada na literatura de Claude Lévi-Strauss e de Darci Ribeiro, além de outras fontes de pesquisa, ela encontrou o grupo indígena Kadivéu, da região Oeste brasileira, que mantém como tradição herdada de seus antepassados a arte de pintar o corpo, imprimindo sobre ele as diferenças culturais, a identidade individual e coletiva. Informam e comunicam seu modo de estar presente no mundo através da ornamentação altamente criativa e de extremo bom gosto.

Na coleção Anoã, a formanda homenageia a mulher mais importante e a maior artista da tribo, responsável por resgatar os desenhos perdidos reproduzindo-os na cestaria, cerâmica, redes e demais utensílios. O trabalho incorpora os traços da pintura corporal indígena, grafismos, geometrias, e os reproduz em gargantilhas - executadas em ouro branco e ouro negro com ônix -, tornozeleira, braceletes e brinco.

Donos de uma cultura extremamente rica, pouco conhecida, os Kadiwéu, por coincidência, também inspiraram outra aluna da Fumec. Luisa Palmini batizou sua coleção de Nadí que, na língua dos índios, significa pintar-se.
Partindo da premissa de que “a pele diz tudo sobre nós e que nosso corpo só existe se for para imprimir nossos significados, nossas ideias, nosso ser ou nosso querer ser”, a proposta une arte e vestimenta em uma coleção artwear. Os looks apresentam a roupa como segunda pele, anexando a pintura ao têxtil no intuito de ambas conterem os mesmos significados e conceitos.

A coleção é dirigida para dois públicos: mulheres decididas que não se preocupam com a opinião alheia e personagens, como Lady Gaga, por exemplo, que são amantes da estética figurino.

Anoã- Eliane Xavier Foto Studio Martinik- Sérgio de Rezende 

Anoã- Eliane Xavier Foto Studio Martinik- Sérgio de Rezende 

Anoã- Eliane Xavier Foto Studio Martinik- Sérgio de Rezende 

Nadí- Luisa Palmini - Foto Débora Vieira

Nadí- Luisa Palmini- Foto Bárbara Nery, Camila Santos e Débora Vieira

Nadí- Luisa Palmini - Foto Débora Vieira


terça-feira, 22 de julho de 2014

Fumec forma moda com profissionalismo

Desfiles de formandos da 19ª turma de Design de Moda reafirma faculdade como melhor escola de Minas Gerais.

A estrutura profissional que a Fumec montou na torre Alta Vila para apresentação dos trabalhos de conclusão do curso (TCC) dos formandos do curso de Design de Moda da Fumec foi elogiada pelos profissionais da moda mineira, que fizeram parte da banca de avaliação dos alunos.

Outro ponto forte apontado por todos foi a organização: a Voltz Design, responsável pela produção executiva do evento, montou uma ampla sala de desfiles, onde tudo funcionou perfeitamente: passarela, assentos marcados, iluminação, trilhas sonoras, vídeos apresentados antes de cada desfile. A direção artística foi assinada pelo competente Rodrigo Cezário.
No backstage, cada aluno tinha direito a um corner para expor sua coleção, assim como foi montado um camarim, comandado por Cacá Zech, responsável pela beleza (cabelos e make up) dos modelos. Não faltou nem o buffet de comidinhas para abastecer os estudantes e as equipes de trabalho.

A banca de avaliação do TCC, recebida pelo coordenador do curso, professor Antônio Fernando Santos, foi formada por conceituados profissionais do mercado, entre eles empresários do mercado, estilistas, produtores e stylists, formadores de opinião.

Entre eles, Claudinha Magalhães, Paulo Rossi, Jotta Sybbalena, Wanessa Cabideli, Marta Machado, Antonio Diniz, Tetê Vasconcelos, Márcia Queirós, Patricia Rezende, Bárbara Maciel Lopes, Iris Chaves, Gissa Bicalho, Adriano Carvalhais, Graziele Coelho, Sabrina Costa, Camila Gomes, Leo Coelho, Guilherme Marconi, Alex Moreira, Ana Sudano, Carol Meyer, Cecilia Barbi, Jr Mendes, Ludmilla de Carvalho Rangel, Fabíola Paiva, Astreia Soares, Ney Róblis Versiani Costa Versiani, Karla Lopes, Davi dos Santos Leite, Rêmulo Brandão, Natalie Oliffson, Marcelo Brasiliense Esteves, Méria Cristiane.

Os desfiles foram apresentados em quatro blocos reunindo moda feminina e masculina, moda praia e acessórios.

Fotos Daniel Bianchini 

Adriano Carvalhais, BÁrbara Maciel e Antônio Fernando

Alex Moreira, Leo Coelho, Guilherme Marconi e Antonio Diniz

Ana Sudano, Cecília Barbi, Camila Gomes, Karla Lopes

Branca Pinto, Sônia Pinto e Cássia Macieira

Cássia Macieira, Tereza Bruzi e Carla Mendonça

Branca Pinto, Andrea Vilela e Sônia Pinto

Antônio Fernando

Íris Chaves, Davi dos Santos Leite, Graziele Coelho e Jr. Mendes

Paulo Rossi, Cláudia Magalhães e Deado Cortez

Pedro Calldas, Sabrina Santos, Rêmulo Brandão e João Paulo Durão








Formandos da Fumec apresentam desfile no AltaVila

Os desfiles de formatura da 19ª turma do curso de graduação em Design de Moda da Fumec, realizado sábado passado (19 de julho), às 18h30, na Torre Alta Villa, em Nova Lima. As coleções, frutos do TCC - Trabalho de Conclusão de Curso - foram apresentadas em quatro blocos de desfiles, envolvendo propostas diversificadas de 26 alunos nos segmentos de vestuário feminino e masculino, moda praia e acessórios.

Além dos professores/orientadores da faculdade, uma banca composta por jornalistas, estilistas, produtores e stylists, consultores e empresários de moda avaliaram os formandos. O objetivo é que esses profissionais e formadores de opinião conferissem o potencial dos alunos, visando seu aproveitamento futuro no mercado de trabalho.

Criado há 12 anos, o curso de Design de Moda da Fumec se tornou referência nacional pelo conceituado corpo docente e por suas instalações, que oferecem laboratórios de pesquisa, ateliers de costura, estamparia e outras técnicas imprescindíveis ao ofício de designer de moda.
A pesquisa dos estudantes aborda diversos temas, da moda contemporânea à experimental.

Coleções

Mariana Couto
Nome: Gaia
O crochê de cobre mesclado ao bordado com pedras como ônix, citrino, granadas e ágata se une ao couro, e é forte e delicado ao mesmo tempo. A modelagem básica e clássica tem cara bem contemporânea.


Fernanda Freitas
Nome: A forma
Guiada pelas formas do design e da arquitetura, o ponto de partida é a pesquisa de móveis e objetos que deram origem às peças apresentadas. Alfaiataria, minimalismo, geometria e assimetria foram explorados no linho com cartela em preto e branco.


Deborah Pedercini
Nome: Marcas do tempo
A coleção de sapatos é inspirada na arquitetura dos anos 1930, presente nos saltos, e em um caderno de memórias herdado da avó, que geraram uma estampa de letras. Os uniformes atléticos da época também influenciaram o trabalho da aluna. O material é o couro e a cartela aposta no laranja e bordô. 


Ana Luiza Ballesteros
Nome: Achados e perdidos: alfaiataria atemporal
O estilo de vestir paterno e a carência do masculino no mercado nortearam a criação de uma coleção que elege o linho como matéria-prima, tons como azul marinho, caramelo e cinza e detalhes personalizados em golas e punhos. A influência esportiva surge em forma de listras e bolsos para fora nas calças. As peças são construídas em alfaiataria.


Gustavo Brito
Nome: Deslocar  Desroubar
Inspirada na vida e nas obras do artista plástico e performer mineiro Paulo Nazareth, a coleção traz referências do universo da arte contemporânea brasileira. Para isso, resgata valores estabelecidos nos anos 1970, quando o país vivia uma efervescência cultural aliada a um exercício de liberdade típico da época. Shapes da década são fonte de criação. Camisas de alfaiataria, saias lápis-envelope, calças clochard, macacões e casacos dão formas a um pensamento inquieto, contestador e espantoso, o que vai ao encontro do trabalho autoral de Paulo.
Na palheta, uma mistura fina de tons terrosos, como o marrom, nude, caramelo e vinho, com os naturais verde, azul e branco. Para simbolizar um dos trabalhos mais reconhecidos do artista, “Notícias de América”, o estilista propõe tecidos como o brocado - que remete às rachaduras dos pés de Nazareth, adquiridas quando caminhou de Belo Horizonte a Miami - , além do linho, do couro, da lã e do feltro. O lamê traz frescor e um efeito high tech à coleção.


Paola Lisboa
Nome: O garoto de Liverpool
A estilista Paola Lisboa trouxe de sua memória afetiva a influência dos Beatles na sociedade e em jovens como seu pai (dono de uma banda cover dos Beatles e já falecido), que se espelhavam no seu comportamento, seu modo de vestir, seus cortes de cabelo e sua música. A coleção busca, nas diferentes fases da banda, elementos para sua composição. O resultado é a mistura das cores neutras do período inicial, com as referências militares da época do Sargent Peppers, além de alguns elementos coloridos e os cortes dos anos 1960 e 1970.


Marina Spínola
Nome: A linguagem do inconsciente: uma contribuição de Nise da Silveira
A mesclagem das simbologias das obras do Museu do Inconsciente são inspiração para a coleção, que toma como ponto de partida a trajetória de Nise da Silveira e sua contribuição para a psiquiatria, introduzindo a arte como terapia e compreensão do inconsciente em detrimento das práticas abusivas da época. A referência foram os trabalhos de  Raphael Domingues, Carlos Pertuis e Artur Amora. Para representar o universo criado pelos artistas são utilizados cores e bordados, que ora nascem do luminoso azul de Raphael, ora da simplicidade do preto e branco nos dominós de Artur Amora, passando pelo contraste de Carlos Pertuis e sua geometria, tudo em cores vibrantes, carregadas de vitalidade e expressão. Tecidos: couro e musseline de seda.


Marina Fernandes
Nome: Reflexo
A coleção feminina e masculina tem como alvo crianças de 1 a 6 anos e Peter Pan como ícone. O projeto foi baseado no filme Em busca da terra do nunca e inspirada no romantismo retrô dos contos de fadas. A essência é a busca de heranças vividas e lembranças poéticas, imprimindo um toque de magia no mundo moderno infantil.


Luiza Lima
Nome: Singularidades
Por meio da estética hippie, forma intuitiva de viver a vida, Luiza Lima cria uma coleção que representa uma expressão de personalidade de quem a veste. Os tecidos são chamois, pele, renda guipure com cara de crochê. 


Isabela Faria
Nome: Lembranças
Os olhos são a janela da alma e o espelho do mundo. A visão vai além dos olhos físicos. É a experiência sensorial que nos permite relembrar experiências, conhecimentos, fatos, e sensações vividas anteriormente. Olhos que fotografam, refletem sentimentos e traduzem a memória, transformando-a em algo tangível. A ponte entre o passado, presente e futuro define o conceito de tempo e inspira Isabela Faria em sua coleção, que aborda os fragmentos misteriosos da lembrança. Na cartela, só preto. As formas são assimétricas e os bordados em canutilhos da mesma cor remetem a olhos imensos.


Ana Luisa Barros
Nome: Ortodoxia de vestir
O discurso do fetiche acompanha as significações do tabu do corpo: erotismo, subcultura, proibição e poder são associados ao preto. A coleção traduz a linguagem dos signos do preto em uma reflexão entre sua relação com o fetiche.
A escolha dos tecidos hi-tech - couro, renda, pele e texturas - argumentam a favor da ideia de que a pele representa a zona mais erógena do corpo e aguça o tato. A estilista explora um shape que sugere a sensualidade do corpo, mas o esconde em uma atitude impenetrável, em um jogo que aguça, mas não revela.


Luiza Seda
Nome: La Mirada
Coleção inspirada nas viagens da designer ao Peru. Sua vivência no país possibilitou conhecer, além dos roteiros turísticos tradicionais, os tesouros ao norte peruano que poucos conhecem: paisagens escondidas e culturas esquecidas pelo tempo. Percorrendo três importantes cidades - Huaraz, Trujillo e Chiclayo -, a designer faz uso de registros autorais para a criação de estampas, recria o linho utilizado pelas antigas civilizações de uma forma elegante e remonta texturas através de bordados geométricos em pedraria. A cartela de cores em tons azuis e cinzas retratam a leveza e a tranquilidade de uma paisagem inesquecível: laguna 69. O shape ajustado ao corpo
aflora a feminilidade, valorizando a silhueta da mulher contemporânea. 


Tamara Mendonça
Nome: Cada um dá o que tem
São diversas as formas de representação do mito Dona Beja, ela é a metáfora do feminino em dualidades que se misturam em diferentes formas e momentos. Esses questionamentos foram traduzidos na coleção através de recortes, transparências e mistura de texturas. Tecidos naturais representam a temática de forma sustentável: o algodão cru tramado em tear manual se mistura à seda e ao linho. O tom natural se colore de feminilidade e sedução.  


Anna Gazzola
Nome: Achadouros
Rabiscos, grafismos, escritas. Na poesia, as palavras tomam corpo, criam forma e se tornam reais. Elas circulam fortemente pelas entranhas de nosso universo intimista, atravessam o corpo e viram rio: rio de água corrente, rio de poesia viva. A poesia de Manoel de Barros é assim: uma intensidade de cores e formas onde é possível enxergar tudo aquilo que é escrito. Com papel e tinta a simplicidade de suas palavras faz que se tornem tornar imagens. A coleção de inverno 2014 da designer Anna Gazzola trabalha a poesia no universo têxtil. Papel vira tecido e a tinta vira estampa na tridimensionalidade do corpo feminino contemporâneo.



Fotos Mineral Image






























quinta-feira, 17 de julho de 2014

Bijoux com design

Combinação de vidro com técnicas de joalheria resulta em peças únicas e sofisticadas 

Luciana Medeiros e Ana Cecília Artiaga, amigas de longa data, se uniram em uma parceria que resultou em trabalho inédito na área de bijoux requintados.  A novidade poderá ser conhecida brevemente, quando a dupla lançará uma linha de bijuterias especiais, combinando design em vidro e técnicas de joalheria.
O lançamento oficial será realizado de 12 a 15 de agosto na Paralela Gift, que acontece na Casa Petra, em São Paulo.  

A coleção nasceu a partir da bagagem profissional de cada uma. Luciana Medeiros é empresária e sócia de sua mãe, Regina Medeiros, que empresta seu nome à marca de objetos de decoração em vidro. Desde a adolescência convive com as experiências e criações da mãe, formada em Belas Artes em São Paulo, o que resultou em uma linha home de adornos inédita no Brasil e exportada para a Europa, Estados Unidos e Ásia.

Ana Cecília Artiaga é designer de produtos graduada pela UEMG e premiada em concursos de joias nacionais. Ainda na faculdade, fez vários cursos ligados ao setor de joalheria. Já formada, foi trabalhar na empresa Vianna Brasil, onde colaborou como designer durante 11 anos até partir para a carreira solo.

O trabalho a quatro mãos nasce da pesquisa de tendências. Nessa coleção, a fauna e flora brasileira funcionaram como referência para a concepção das peças. Estampas de cobra, formatos e cores de penas e folhas foram elementos que contribuíram para a criação do design dos bijoux e das estampas dos vidros usados nos anéis, brincos e pulseiras.

As formas são desenvolvidas por Ana Cecília e as texturas ficam sob a responsabilidade de Luciana. As peças, pintadas artisticamente com óxidos de ferro e metais preciosos, são levadas ao forno, o que permite que surjam, ao final do processo, acessórios únicos com policromias diferentes. Esses, por sua vez, vão receber lapidações, montagens e acabamentos com técnicas de joalheria.

Muitos joalheiros já se encantaram pelo vidro, vislumbrando usá-lo como matéria-prima. O trabalho de Luciana Medeiros e Ana Cecília Artiaga torna-se bem-sucedido pela possibilidade de reunir técnicas distintas, a partir das suas habilidades pessoais dominando o artesanato do material e a confecção de joias. Nele, o vidro colorido e esculpido e o metal modelado mostram funcionalidade em suas formas mais plásticas. Combinados, compõem peças contemporâneas, únicas pelo design e pela policromia.  

Fotos de Fred Amorelli.























quarta-feira, 16 de julho de 2014

Mineiros na TM Fashion

Feira começa nesta terça-feira fechando ciclo de pedidos para o verão 2015 e tem participação de empresas apoiadas pelo Sindicalçados-MG e Sindibolsas-MG

Começou ontem, no salão da Hebraica, em São Paulo, a TM Fashion verão 2015, a principal feira paralela brasileira de calçados e acessórios, com participação de 14 conceituadas marcas mineiras, que contam com o apoio do Sebrae-MG, do Sindicato das Indústrias de Calçados de Minas Gerais - Sindicalçados/MG - e do Sindicato das Indústrias de Bolsas de Minas Gerais - Sindibolsas/MG
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Cellso Afonso, Júnia Gomes, La Spezia, Isla, Covenant, Paula Bahia, Cour’Art, Idarrô, Cláudia D´Ávila, Peccato, Elisa Atheniense, Simone Guimarães, Virgínia Barros e Trapézio fazem parte do grupo subsidiado pelas instituições, cujos produtos estão nas melhores vitrines do país voltadas para a linha butique.

Levando-se em conta que esta é a ultima oportunidade de os lojistas se abastecerem em feiras de pedidos para a próxima estação, a expectativa é que o evento receba cerca de 3 mil visitantes até o encerramento em 18 de julho. Diante disto, Jânio Gomes, presidente do Sindicalçados-MG, está otimista com o resultado comercial da feira.

Para fechar bons negócios, as empresas mineiras acrescentaram novidades nas coleções apresentadas anteriormente no Minas Trend, incluindo novas linhas nos mostruários.

O destaque são os calçados para a temporada do calor, particularmente rasteiras sofisticadas, elaboradas com adornos exclusivos; sandálias casuais para o dia a dia ou as de saltos altos, com tiras fininhas, que deixam os pés à vontade. Não faltam os chinelinhos urbanos e anabelas despojadas. Franjas, telados, tiras, tachas, adornos em pedras e metal, mistura de cores e materiais marcam o trabalho feito em Minas.

A influência dos esportes é uma tendência forte. Júnia Gomes embarcou nesta onda fashion de conforto criando uma linha de tênis e sandálias com acabamentos de tênis, explorando materiais tecnológicos no estilo high tech. A marca está apostando também nas birkenstocks e em mochilas, entre outros hits do momento.

Paula Bahia deu continuidade à coleção com cara étnica mostrada no Minas Trend, dando ênfase aos saltos grossos, às meias patas, às sandálias com adornos em pedras e aos chinelos bem alto verão. O couro predomina em todos os modelos.

Virgínia Barros, que tem lojas feminina e masculina em Belo Horizonte, aproveita a feira para incrementar a volta ao atacado, ação que começou na última Minas Trend. O trabalho inspirado em algumas construções de Niemeyer na cidade, agora destaca as rasteiras, sem esquecer os saltos altos. A cartela de cores ganha novos tons: azul bic, pink, laranja forte, vermelho. Para atingir o mercado das noivas, a estilista leva para a TM Fashion uma linha voltada para as noivas descoladas, com rendas e bordados.

Cellso Afonso continua apostando em bolsas arquitetônicas em sua coleção e a Isla expõe carteiras e clutchesrequintadas para a noite. As franjas, que deverão ser recorrentes no verão 2015, e as correntes douradas estão presentes nas criações  da Trapézio.

O diferencial dos produtos mineiros continua sendo o hand made, cultivado pacientemente pelos nossos ancestrais, aliado ao bom gosto e ao cuidado na confecção e no acabamento.
Cada marca carrega consigo um DNA forte e exclusivo, que poderá ser facilmente percebido nas coleções verão 2015 apresentadas na TM Fashion: design diferenciado, escolha particular da cartela de cores, seleção de adornos e materiais, misturas inusitadas de elementos.

Economia  Minas Gerais é o quinto maior produtor nacional de sapatos. São 1,4 mil indústrias, gerando 37 mil empregos, com uma produção de 90 milhões de pares/ano, o que resulta em R$ 2,5 bilhões.
O segmento de bolsas, por sua vez, é representado por 243 empresas, responsáveis por 3,2 mil postos de trabalho, 8,1 milhões de peças/ano e receita de R$ 400,5 milhões. O estado é o terceiro maior na escala nacional.


Fotos Cellso Afonso: Nello Aun

Fotos Cellso Afonso: Nello Aun

Fotos Elisa Atheniense/ divulgação Elisa Atheniense- Verão 2015

Fotos Elisa Atheniense/ divulgação Elisa Atheniense- Verão 2015

Fotos Elisa Atheniense/ divulgação Elisa Atheniense- Verão 2015

Foto Júnia Gomes- Verão 2015

Foto Júnia Gomes- Verão 2015

Foto Paula Bahia- Verão 2015

Foto Paula Bahia- Verão 2015

Foto Paula Bahia- Verão 2015

Fotos Trapézio: Liliane Silva

Fotos Trapézio: Liliane Silva


Foto cinto Simone Guimarães/ divulgação Simone Guimarães- Verão 2015